quinta-feira, 8 de maio de 2008

Colónia à vista... mas do hotel nem sinal!

Tão bom ler estes comentários da minha família!!! Ainda por cima, todos gostaram da minha casa, que, graças à generosidade da minha tia e da minha avó e à paciência da minha Mãe, agora está ainda mais bonita com um quadro fantástico. Comprei um poster do «África Minha» e mandei colocar vidro por cima e uma fina moldura dourada que combina na perfeição com as cores do poster. Que, por sua vez, combinam com as da casa. Mais uns tempos aqui e escrevo um livro de decoração... «Guia prático de decoração para expatriados», que vos parece? Ou então, «Como transformar um T1 belga numa casa portuguesa concerteza». Depois só faltava a Oprah descobrir que eu existo e convidar-me para ir ao programa dela falar do assunto, já que falam tantas vezes em mudanças nas casas. Aliás, o que vinha mesmo a calhar era aquele programa em que mudam as casas das pessoas completamente de borla, infelizmente acho que não existe por cá, senão candidatava-me logo e era só ver entrar a mobília nova, montes de roupeiros (de preferência com montes de roupa nova já lá dentro), um sofá daqueles com chaise longue no canto, um plasma topo de gama... bem, e já que se está a pedir, coisitas assim mais práticas como um frigorífico dos normais também seriam bem-vindas. O pior que podia acontecer era entrar tudo e sair eu...
Amiga Patrícia, obrigado pelas novidades que me dás. Em relação ao nome da cidade, originalmente era apenas Louvain ou Leuven, em Holandês. Mas, como esta gente não há meio de se entender, andaram às turras nos anos 60 por causa da universidade, a tal onde a Paulinha andou, e dividiram a dita cuja que era bilingue em escolas separadas. Enquanto os flamengos se mantiveram em Leuven, os francófonos decidiram deslocar a sua universidade para além da fronteira linguísitica, construindo-a numa nova cidade: Louvain-la-Neuve. Como vês, não era só na nossa faculdade que a malta se desentendia, a diferença é que aqui a coisa não fica por protestos e greves e os da asociação de estudantes a pintarem cartazes o dia todo no meio do pátio a estorvar o caminho de quem passa.
Recuperando o rasto da nossa viagem, faz hoje uma semana que fomos para Colónia, uma cidade lindíssima com uma catedral colossal, uma localização deslumbrante sobre o Reno e fiadas de lojas que nunca mais acabam. Ora a minha Mãe que é uma pessoa muito organizada tinha reservado um hotel pertíssimo da Catedral, de modo a ficarmos mesmo no centro. Mas o hotel estava tão perto, tão perto da Catedral que levámos horas a dar com ele! E a Catedral, como sabem, não é propriamente um edifício térreo que não se veja de lado nenhum, é um templo gigante que se vê de todo o lado. Depois de abordarmos uma quantidade incontável de transeuntes, que nos diziam que não podíamos chegar ao hotel de carro porque estava situado numa zona pedestre, e de ligarmos diversas vezes para o hotel, que dizia exactamente o oposto, não nos restou outra solução senão parquear o carro numa garagem junto à Catedral e dar corda aos pés para procurar o hotel. Nisto tinham-se consumido horas em voltas e voltas em torno da Catedral a tentar perceber como é que se passa para o lado de lá. A resposta é: não se passa... de carro! Afinal o bom do hotel, que sugestivamente se chamava Callas, era efectivamente paredes-meias com a Catedral mas numa zona totalmente interdita ao trânsito. Nada como os locais para informar correctamente!
Para que não pensem que de Colónia só falo e não mostro fotos, nos próximos dias colocarei algumas... mas como não as tenho aqui vou ter de as ir buscar... a Portugal!
Até breve!

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