terça-feira, 27 de março de 2012

A conta





Tenho outra conta para pagar na caixa do correio. Ontem foi a televisão, hoje o que será?
Espera, deixa-me lá subir as escadas. Subo um lanço, abro o envelope. É a conta da luz. Pior, o acerto anual da conta da luz. Não, definitivamente não vou abrir aqui, que ainda me dá uma coisa e fico aqui inanimado nestas escadas escondidas. Subo outro lanço, meto a chave à porta e entro. Não, ainda não, deixa-me pousar a pasta e tirar o casaco, se é para ter um ataque não é preciso estilo. Vou ver a conta sentado na varanda. Aqui a primavera chegou na semana passada, por isso já toda a gente usa e abusa das varandas e esplanadas. É agora. Ah não, alto e paira o baile que preciso de um copo de tinto para me dar coragem. Revolvo a memória e só encontro os quinhentos e tal euros que a senhoria me cobrou do acerto do ano passado. Eu chegado de férias e toma lá disto. Inspiro, expiro. O tempo suspende-se num momento mágico em que olho para as árvores e abraço a tranquilidade. Agora sim. Estou sentado. Estou calmo. A EDP cá do burgo pode fazer soar o juízo final.
Surpresa! Afinal são quarenta euros. Venha de lá mais uma pinga, que agora é para celebrar!
Como sou esta pessoa cuidadosa com o dinheiro, fui ver quanto aumentou de um ano para o outro. Na realidade, não adianta nada, seja o que for terei de pagar, mas pode ser que me reconforte a alma. Vejam vocês que gastei menos eletricidade e menos gás, e até as intermináveis taxas, quase tão complexas como a própria Bélgica, também desceram. O IVA manteve-se. Mesmo assim, vou pagar mais. Gasto menos, mas pago mais. Um dia destes mudo de ramo e monto uma central elétrica…

quarta-feira, 21 de março de 2012

A liga dos complicados

 
 
 
 
A minha chafarica podia-se chamar instituto para a burocratização.
Sempre que há uma maneira de complicar qualquer coisa, complica-se. Podia-se fazer isto agora já? Não, nem pensar, vamos lá pedir a opinião de toda a gente – mesmo dos que nem sabem do que estamos a falar nem querem saber. Depois fazemos um relatório com os pareceres de cada um. Em alternativa, podemos convocar um grupo de trabalho, que deverá igualmente produzir um relatório, que nós depois avaliaremos. Como dizia a minha antiga chefe, isto já nem é burocracia, que é um sistema de organização, mas burocratização, que consiste em criar processos, regras e afins que só servem para emperrar a vida de quem trabalha. Não acreditam?
Na reunião de departamento, uma colega anuncia euforicamente que finalmente compraram uma máquina fotográfica. Em qualquer departamento de comunicação, uma máquina fotográfica é material de primeira necessidade, mas aqui só ao cabo de vários anos, centenas de reuniões e dezenas de seminários, se chegou a esta miraculosa conclusão. Eis que se lançaram uns colegas nesse processo interminável de comprar a dita cuja, mas não havia maneira. Foi preciso pedir diversos orçamentos, como convém a qualquer serviço público que se preze. Até aqui, tudo bem. Em seguida, foi preciso ouvir a opinião de toda e qualquer pessoa que alguma vez na vida pode ter tido contacto com esta organização, mesmo que remoto e sem qualquer envolvimento fotográfico. Oito meses depois, quando o dito processo se concluiu com a emissão da ordem de compra, já o vendedor não tinha a câmara em stock… Mais uns meses decorreram e eis que o tão aguardo aparelho chega finalmente ao nosso poder. A tal colega anuncia euforicamente a boa nova, como quem anuncia o fim da crise, mas logo a radioactiva entra em acção. Isto estava a ser simples demais. Era preciso complicar. A máquina, coitada, ainda não tinha quem mandasse nela. Está mal, pois até a câmara precisa de ter chefe.
- Então quem é que vai coordenar a câmara?
A minha alma pasma. Será que estou a ouvir mal?
- Quem é que vai ficar responsável pelas fotografias?
No meu anterior emprego, onde sempre houve máquina fotográfica, usava-a quem precisava. Nunca se encarregou ninguém de ir a cada reunião, evento ou afim com o propósito único de tirar fotografias. Mas aqui…
- Então… alguém tem de coordenar a máquina fotográfica!
E mais não digo…

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A caneta






A última da nossa amiga:


Estimados colegas,
Por favor dêem-nos uma estimativa de quantas brochuras, pastas e outro material afim vão necessitar para as vossas reuniões até ao final do ano, para que possamos encomendar tudo ao mesmo tempo e para que tudo seja entregue a tempo. Obrigado.
V.


Estimada V.,
Eu no outro dia estava a passar à frente de uma montra e vi umas canetas muito engraçadas. Servem para fazer apresentações. São pequeninas, mas têm uma luz que se acende na ponta para apontar para o que está a ser projectado. Achei imensa graça e não são nada caras, de modo que comprei uma para o meu marido. Ele ficou muito contente e anda mesmo satisfeito com a caneta. Já a usou para varias apresentações. Achas que podemos comprar umas iguais?

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A revelação

Hoje a nossa amiga desmiolada (aquela do envio das imagens) revelou-se uma verdadeira joia. Ora vejam lá o que ela me disse.
Surgiu esta revelação a propósito da discussão dos objetivos para o ano corrente, que, ao contrário do que aconselha a boa organização, se faz no próprio ano me vez de no ano anterior. É sempre assim, todos os anos lá para o mês de fevereiro, mais coisa menos coisa, se discutem os objetivos do anoque já começou há dois meses. Adiante…
Estava tudo a correr bem e nós os dois ali numa bela converseta quando ela fala na avaliação que vai transmitir à radioativa, que é a que atribui as classificações, embora não seja ela que coordena o meu trabalho. Aliás, coordenar propriamente nenhuma das duas o fez durante três anos e meio, até a desmiolada voltar da sua segunda baixa cheia de motivação e vontade de trabalhar, como se lhe tivessem implantando o bom senso no cérebro durante a dita ausência. Adiante…
Ela a dizer que vai transmitir uma boa avaliação à generala e eu, olha boa só não, muito boa, para ela me dar a promoção que me ficou a dever no ano passado. Promoveu todos os da equipa que entraram ao mesmo tempo menos eu. Uma porque era a favorita do chefe e outra porque vai para lá com as conversas do marido e das casas e do chichi das crianças. E ela adora aquela conversa de café, que a mim não me interessa nada e aos chefes com princípios também não interessa quando avaliam o pessoal. Dada a sua ausência implantológica, a desmiolada não sabia de nada e ficou estupefacta quando lhe contei. Solidarizou-se logo com a minha indignação, como quase todos, acha que a transparência é palavra inexistente no dicionário da organização e o compadrio é a primeira entrada. Mas isso agora não interessa nada, pois a epifania deu-se a seguir.
E diz-me assim: Eu acho que, se queres realmente a promoção, este ano deves bater o pé até ta darem. E se for preciso discutir com quem quer que seja, força. Eu cá não quero saber disso para nada, porque já sei como esta gente funciona, mas compreendo que tu queiras e acho que o deves fazer. Mas fá-lo como se fosse um jogo. Se te derem, muito bem. E se não, não fiques nem triste nem frustrado. Porque tu és uma pessoa de muito valor e o mais importante não é que eles te deem valor, porque já sabemos que eles só dão valor a quem os engraxa ou vem recomendado. O mais importante é dares valor a ti próprio, porque és um ótimo profissional e fazes as coisas sempre com empenho, dedicação e profissionalismo. Independentemente das classificações deles, és uma pessoa de valor e deves ter consciência e estar seguro do teu valor. Eu admiro-te e já te vou dizer porquê. Eu nem sabia de nada disso e fiquei muito impressionada quando voltei, porque tu estavas com o teu entusiasmo de sempre, a fazer tudo com imenso empenho. E agora que sei de tudo isto, mais te admiro, porque nunca deixaste transparecer nenhuma frustração, nem desmotivação, nem nunca o teu trabalho foi pior, apesar de te terem tratado injustamente.
E com isto me vou, pois fiquei sem palavras. Depois das berrarias que eu e os colegas aturámos antes durante dois anos, mais depressa esperava que esta mulher me empurrasse para um poço do que me dissesse isto. Bem hajas por me fazeres sentir bem. Se isto não é uma revelação, então o que será?

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Quem vai acordar o falador?




Hoje o mundo dedicou-se a um jogo muito original chamado “Quem vai acordar o falador?”.
Detesto acordar cedo. Como dizia uma professora minha da faculdade, até determinada hora da manhã, ainda não é de manhã cedo, é de noite tarde. Mas há quem discorde e há mesmo quem funcione a todo o gás a horas em que nem o sol ainda acordou. E se o sol que é fonte de vida ainda não se ergueu, porque havemos nós de andar levantados?
Toda esta problemática foi devidamente aproveitada por Bruxelas para lançar o jogo “Quem vai acordar o falador?”, cuja primeira (e esperemos que última) edição decorreu esta manhã na minha casa. O papel deste vosso amigo falador era o do peão, aquela peça que é manipulada durante o jogo e cuja tranquilidade vai sendo perturbada à medida que o jogo avança. Assim sendo, não me restou outra alternativa senão levantar-me à hora a que o despertador tocou, e não de meia hora depois como é hábito. Como acordo esfomeado, a minha primeira paragem é sempre a cozinha. Aliás, primeiro acendo o aquecimento, depois ligo o rádio e depois vou para a cozinha. Mas hoje não. Hoje fui diretamente para o duche, o que vale é que, por causa dos sete graus negativos da noite de ontem, deixei o aquecimento ligado e a casa de banho estava habitável. Vinte minutos depois, eu já estava lavado, vestido e a tirar a roupa do estendal, quando entra em cena a primeira jogadora: a empregada. Que vem sempre à hora de almoço, mas agora mudou temporariamente para a manhã.
- Olá bom dia.
Só se for para si, que para mim ainda nem sequer é dia, é noite tarde.
Eis que entretanto o circo fica completo com a chegada do segundo jogador: o homem que vem limpar a caldeira. E não é um, são dois. Desmontam, inspecionam, saem para ir buscar peças ao carro, entram, mexem, cortam a água, saem outra vez para ir buscar mais peças, entra vento, a casa arrefece, eu arrefeço, a empregada não pode limpar porque não pode usar água, nem pode passar para o quarto. A minha casa está transformada num estaleiro, mas eu, que apesar de mal acordado estou otimista, vou aproveitar o tempo para arranjar o jantar. A E. veio cá jantar hoje. Vou arranjar a salada… não, afinal não arranjo a salada, porque a toalha está no lava-louças mergulhada numa barrela de sabão. Entretanto acaba o detergente do chão e não há mais. Ora bem, vou aproveitar para ir ao supermercado comprar. Mas não, afinal não posso ir, os homens já estão quase a terminar a limpeza da caldeira e tenho de lhes pagar. Nesta altura, ambos os jogadores estão a ganhar, acordaram o falador e já lhe deram conta da paciência. Mas falta o terceiro jogador: a meteorologia. A meteorologia é que vai dar conta de mim. Estão quatro graus negativos. Até domingo, a máxima é de – precisamente – quatro graus negativos. Máxima, leram bem. Lá saio de casa enrolado num cachecol, como uma mulher árabe em versão europeia e com os óculos embaciados.
 Esta noite, dizem, será a mais fria dos últimos tempos. Se amanhã der notícias, é porque não saí à rua. Se não der notícias, é porque saí. Nesse caso, alguém faça o favor de me vir tirar do congelador e me enfiar no micro-ondas para descongelar. Obrigado.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O tico e o teco

  
A chefe vem ao meu gabinete.
Chefe: Olha, em que formato é que se envia uma imagem?
Eu: Em jpeg.
Chefe: Envias sempre aos nossos clientes em jpeg?
Eu: Depende do que eles pedirem. Se for para sites web sim. Se for para impressão, não.
Não aprendeste isto na faculdade? Eu também não. Aprendi no mesmo sítio que tu, quando comecei a trabalhar aqui. Lembras-te?
Chefe: Ah, não? Então não posso enviar sempre no mesmo formato?
Pelos vistos não se lembra. Aquele curso muito animado que ninguém percebeu por que é que ias fazer, a não ser para nos sarnar a paciência e atrasar as aulas todas, porque tu nunca entendias nada. Era preciso o formador explicar duas vezes e nós outras duas. E depois ainda lá tínhamos de ir ao teu computador fazer. Ora foi nesse mesmo que eu aprendi. E tu também… bom, talvez não.
Eu: Se for para impressão envia em formato png.
Chefe: Em quê? Pn quê?
Desparece para o gabinete dela, a falar sozinha. Deixa-a lá, deixem-na falar, que é o que se faz aos doidos. Mas eu hoje estou imbuído de espírito altruísta, vamos lá ajudar esta necessitada para ver se pagamos a prestação de janeiro do nosso lugarzinho no Céu. E lá vou.
Chefe: Eles aqui não disponibilizam esse formato. Olha, olha aqui no meu ecrã.
Eu: Então envia em tiff.
Chefe: Ah, está bem, então vou enviar. Mas isto está na intranet, como é que eu envio para o exterior uma coisa que está na intranet? Eles não têm acesso!
Oh francamente! O tico e o teco desta amiga solidarizaram-se com a greve geral. O cérebro dela, que já era uma micro empresa com dois operários a tempo parcial, agora ficou em auto gestão. Então vamos lá com muita paciência…
Eu: Fazes download dos ficheiros, guardas no teu disco e envias por e-mail em anexo.
Chefe: Aaaaah! E como é que eu faço download de todos ao mesmo tempo?
Eu: Não fazes. Fazes de um de cada vez.
Caos. Já nem auto gestão, neste momento a micro empresa entra em “lay-off” sem data prevista de retoma de atividade.
Chefe: Está bem, vou fazer.
Ao menos é bem mandada. Lerda, mas obediente.
Chefe: Ficas aqui comigo enquanto eu faço? Por favor não te vás embora.
Não, querida, até te dou a mão para não teres medo. Queres? O que te vale é seres sempre muito agradecida, fica sempre feliz por a ajudarmos, tão feliz e tão agradecida que parece que a ajudámos a tirar o pai da forca.
Chefe: Vou escrever o e-mail. Envio em anexo os ficheiros… os ficheiros… os ficheiros…
Eu: … solicitados.
Chefe: Ah, solicitados. Isso. Pois.
Amanhã já não há greve. Tico e teco, façam favor de se apresentar ao trabalho.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Toma lá, dá cá



 

Hoje fui a uma feira de arte muito peculiar. Nada como Bruxelas para conhecer coisas nunca vistas nem imaginadas…
A lógica do evento é a seguinte: em vez de comprar, cada visitante oferece qualquer coisa ao artista em troca da obra de arte. Munido de um bloco de post-its, o visitante vai colocando as suas ofertas à beira das peças desejadas, indicando o seu nome e número de telefone. Finda a exposição, o artista telefona ao cliente que propuser a troca mais interessante. Não vos parece original?
A mim pareceu-me altamente original e lá fui ver com os meus próprios olhos, de bloco na mão. Não oferecei nada, pois nada vi que me apetecesse trazer para casa. Mas valeu a pena ver as peças em exposição, umas muito extravagantes, outras interessantes, outras pavorosas, enfim, havia de tudo um pouco. Também havia ofertas para todos os gostos. Muitos visitantes ofereciam casas de férias no interior da Bélgica (há lá quem queira tal coisa?), estadias no Mediterrâneo (assim já falamos) e jantares típicos (que era o que eu tinha em mente oferecer). Outras havia que ofereciam aulas da sua língua materna, incluindo português. Uma criança de 8 anos oferecia dois carrinhos de brincar. E outra mais crescida e sabida oferecia… o próprio corpo. Assim lá estava escrito, preto no branco.
Esta semana prevê-se muito frio. O inverno chegou tarde, mas com a força toda. Hoje estão zero graus e até domingo que vem a máxima não ultrapassará três graus negativos. Três negativos. Isso mesmo. O que significa que a mínima será bastante inferior. Esperemos que ao menos o São Pedro não se lembre de mandar para cá chuva, porque então com neve é que era o fim do mundo. Já imaginaram? Frio, neve e amanhã greve geral. Se a Força do Destino não der notícias, já sabem, é porque está em greve.
Boa semana!

sábado, 21 de janeiro de 2012

Eu que não estrago nada…







... aproveito tudo. Nada se desperdiça, tudo tem uso. Se não para uma coisa, para a outra. Já sabem que sou aquela pessoa que para não deitar fora duas fatias de fiambre vai comprar meia dúzia de ovos e faz uma omelete. Gastando nos ovos mais do que se deitasse fora o fiambre. E mais ainda nos restantes ingredientes, que omelete de fiambre só não tem graça.
Aliás, já me deixei de omeletes, que são cousa pouco amiga de quem gosta de poupar e comer bem ao mesmo tempo: usam-se imensos ovos e poucos vegetais e só dão para duas refeições. Converti-me, pois, à tortilha, que rende mais, dá menos trabalho e não é preciso voltar. Que isto do voltar é coisa para sujar o fogão todo, além de partir a pobre omelete ao meio.
Ora desta vez tinha ali um brócolo já meio amarelo e duas beringelas já quase moles. Lá comprei a caixa dos ovos, por acaso já não havia dos mais baratos, lá tiveram de vir outros. Deixa-se a beringela fritar, depois coloca-se o brócolo só uns quatro ou cinco minutos para não ficar mole, e logo depois os ovos. Tinha ali também um resto de queijo ralado que a L. cá deixou e que deu a tudo isto um sabor delicioso. E não esquecer de pôr manjericão, agora tenho ali do congelado que a minha Mãe me comprou e dá melhor sabor.
Aproveitei que estava imbuído deste espírito de poupança e reutilização para dar bom caminho a umas fatias de fiambre (já cá faltavam) que tinham sobrado de quando a R. cá veio jantar. Fiz tâmaras com fiambre, mas ambas as coisas sobraram. De maneira que pus a cabeça a trabalhar, que ela não se quer só para ter cabelo como pensa a nossa amiga radioativa. Ora tenho ali no congelador um resto de legumes com cogumelos que fiz uma vez para rechear uns rolos de fiambre e sobrou. Nem é tarde nem é cedo: descongelo os vegetais, recheio as fatias de fiambre e micro-ondas com elas. Acabei por gastar mais qualquer coisa num pacote de queijo, mas, como eu sou um rapaz económico, ainda serviu para outro prato.
Isto foi durante a semana. Hoje o jantar foi lombo de proco à Clara Penha, uma receita facílima e deliciosa saída do blogue da Elvira.
Beijinhos e bom fim de semana.