sábado, 12 de abril de 2008

O barulho das luzes

Este post é especialmente dedicado aos meus amigos que me perguntam frequentemente se já descobri como é a noite aqui em Bruxelas e que estranham por que é que ainda não tenho resposta. Ainda não conheci a movida da forma que gostaria ou, como diria uma boa amiga, ainda não tive oportunidade para grandes rambóias (falta-me cá a vossa companhia, ainda por cima há aqui umas discotecas na minha zona de que já ouvi falar muito bem e que têm umas festas temáticas super animadas), mas já tive um cheirinho...
Ontem uma amiga francesa convidou-me para um concerto de rock em que ia actuar um amigo dela. E eu em vez de ficar em casa, que como vocês sabem é daquelas coisas que dispenso, sobretudo numa Sexta-feira, aceitei logo o convite e não fiquei arrependido! É pena não ter nenhuma música para poder inserir aqui, presumo que o grupo não esteja no YouTube, mas posso-vos contar que foi um concerto animadíssimo, barulhento qb e que não deixou ninguém colado ao chão. A banda que actuou chama-se The Vogues, são uma banda de garagem como se dizia antigamente mas que actuam como profissionais. E trouxe de recordação, para além de uma potente sensação de ouvidos tapados, um carimbo na mão como se fazia quando eu andava no liceu e queríamos sair de uma festa e voltar a entrar.
Antes que me esqueça, porque a noite inclui outros programas para além da música, já matei as saudades que tinha de ir ao cinema, onde ainda não tinha colocado os pés desde que cheguei a esta terra. Por isso, recomendo vivamente o novo filme do Rob Reiner, chamado The Bucket List, uma história surpreendente com magníficas interpretações do Jack Nicholson e do Morgan Freeman. O que não recomendo é que vejam o filme em Bruxelas, porque o bilhete custa a módica quantia de 9,20 euros e acreditem que não fui a nenhuma sala VIP como as do Corte Inglés nem me deram comida nem havia cadeiras de reclinar. Aliás, ainda tive de desembolsar mais uns cêntimos para poder ir à casa de banho, como se não tivesse acabado de pagar o bilhete e tivesse entrado no cinema só fazer uma necessidade. Pensando bem, as casas de banho nesta terra são um negócio muito proveitoso, porque não há sítio onde não se pague, incluindo alguns restaurantes, mesmo que estejamos a jantar nos ditos cujos. Uma surpresa agradável é que os filmes não são dobrados... mas em compensação são legendados em Francês e em Holandês, o que faz com que o espaço ocupado pelas legendas seja o dobro!
Em consonância com o tema da mensagem, hoje desalojei o Candlelight e substituí-o pela mais nova da Madonna, que aos 50 continua um espectáculo... alguém pára esta mulher?

2 comentários:

Anónimo disse...

Petrovsky!
já vejo que começas a explorar o terreno, e grandes novidades nos dás, não fazia ideia q o cinema fosse tão caro, mas compreende-se com tanta legendagem!!!! Nós cá andamos neste país de 3º mundo, aguardando novidades tuas. beijinhos da Virucha

Anónimo disse...

Ao dizeres que te puseram um carimbo no concerto, lembrei-me da Jamaica porque foi a 1ªvez que fui carimbada e tu também.
MG