quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Tupperware sofre

A vida de um tupperware pode ser de uma dificuldade inimaginável.
Normalmente corre bem, guarda-se lá comida, tira-se de lá comida, vai ao congelador, passa pelo frigorífico e acaba na máquina. Mas, como habitualmente, no mundo da Força do Destino tem de haver sempre algum grau de disparate, senão a vida não teria graça nem haveria nada para contar aqui.
Ontem este vosso amigo foi confrontado com a necessidade imperiosa de pôr a máquina a lavar. A quantidade de tachos que usei para fazer o jantar ultrapassa qualquer limite de normalidade: quatro. De maneira que tudo para dentro da máquina e vai disto que é uma pressa. Duas horas depois, quando a dita cuja começa a apitar como uma desalmada a dizer que concluiu o seu trabalho (é muita discreta a criatura, é ela e eu), lá vou eu acudir à ocorrência e sossegá-la do seu pranto. Mas como já era tarde deixei esse labor fatigante de arrumar louça para hoje. Até porque, aprendam comigo, assim escusei de secar, secou a louça por si, poupando-se esforço e tempo.
Qual não é o meu espanto quando, lá no fundo da máquina, deparo com um tupperware em cacos, reduzido a um insignificante pedaço de plástico. Não acreditam? Ora vejam:


 



 No próximo post, dou-vos a receita do meu arroz de frango, que estava detrás da orelha. A ver se vos deixa água na boca…

 



2 comentários:

Anónimo disse...

Então o que aconteceu o desgraçado do objecto?
O arroz de frango tem um aspecto maravilhoso. Beijinhos

M disse...

Mas como é possível? Essas tuas máquinas têm uma forte tendência para a destruição: uma, deixa borbotos nas cuecas que custam uma pipa de massa e a outra destrói taparwares. Lavo montes de plásticos na minha máquina de 15 anos e nunca derreteu nenhum. A máquina da roupa já rasgou várias peças mas tinha defeito, claro! Bj